Partindo para a Itália em diferentes escalões
Ervin Batschauer contou que embarcou para a Itália como parte do 11º Regimento de Infantaria, desembarcando em Nápoles e seguindo para Piza, permanecendo acampado lá por um mês.
Formava parte de uma patrulha de 12 homens, com a tarefa de reconhecer o terreno, serviço de escuta e "pegar" alemães para informação. "Prendemos alemães que não foi mole". Começou a participar da guerra no combate a Castellnuovo, na função de esclarecedor, tendo como companheiro mais próximo seu conterrâneo Curt Ulber.
Batschauer lembrou das armadilhas criadas por Curt Ulber, como aquelas que presenciou em Montese:
Seu companheiro, Curt Ulber, que "era muito corajoso - sim, aquele cara tinha coragem" - convidou-o para dar uma olhada na torre da Igreja. Subindo um pouco atrás, aprisionou sete alemães, prontos para fuzilar seu companheiro pelas costas.
Lembrou como Ulber matava soldados alemães "sem usar o fuzil":
Pendurava umas latas de comida no meio do mato e ficava esperando. Vinha um alemão curioso e "mais um alemão explodia": colocávamos bomba dentro".
ADAMI, Luiz Saulo; ROSA, Tina. Brusque vai à guerra: novas visões da história. Brusque: S&T Editores, 2007. p. 165.
Kurt Ulber (*2.11.1922 +25.10.2006), casou em 13.03.1948 com Ilma Imhof, filha de Xavier Imhof (Safe) e Rosa Schwarz Imhof e irmã de Mario Imhof (*14.04.1923 +14.08.1989), que também viajou à Itália para participar da guerra. Nas certidões de nascimento, batismo e casamento, seu nome foi grafado "Kurt", sendo este o seu nome correto, enquanto que nos documentos militares, foi escrito "Curt".